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Guilherme de Freitas
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Guilherme de Freitas
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De punho cerrado à esquerda o pastor reformado Rev. Allan Boesak, ao lado, Bispo Desmond Tutu e outras lideranças religiosas na luta contra o aparteid na África do Sul. |
A Confissão de Belhar (pequena cidade na África do Sul) tem suas raízes na luta contra o apartheid na África do Sul. Foi redigido pela primeira vez em 1982 pela Igreja da Missão Reformada Holandesa (DRMC); a DRMC adotou formalmente a Confissão de Belhar em 1986. É um dos “padrões de unidade” da nova Igreja Reformada Unida na África do Sul (URCSA). O confronto teológico de Belhar com o pecado do racismo tornou possível a reconciliação entre as igrejas reformadas no sul da África e ajudou no processo de reconciliação dentro da nação sul-africana.
Esta confissão, adotada por diversas igrejas reformadas ao redor do mundo, foi redigida inicialmente em Afrikaans, e posteriormente traduzida para o inglês e outros idiomas. A versão que apresento abaixo é uma tradução livre da versão em inglês disponível no site da Igreja Reformada na América.
O marco inicial da Reforma está diretamente relacionado ao Dia de Todos os Santos, uma vez que Lutero escolheu a Véspera de Todos os Santos (All Hallows'Eve) para fixar suas 95 teses na Capela de Wittenberg.
Sabemos que a principal (re)descoberta da Reforma foi a justificação pela graça mediante a fé. O pecado é algo inerente a nossa natureza humana, não sendo possível uma autojustificação. Cristo é, portanto, nossa justificação.
5 de julho de 2017
Preâmbulo
Hoje, na cidade de Martinho Lutero e na igreja onde ele pregava, nos reunimos para responder às oportunidades únicas de renovação contínua que o 500º aniversário da Reforma oferece à Igreja. Nesta ocasião importante, a Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas e a Federação Luterana Mundial, na presença de representantes de toda a Igreja, dão um testemunho comum. Este Testemunho de Wittenberg se baseia nos passos em direção à unidade dados por nossas igrejas membros ao redor do mundo e em décadas de diálogos teológicos, cujos frutos agora reivindicamos.
Me reconheço enquanto protestante histórico e para explicar melhor vou começar falando um pouco do protestantismo norte-americano.
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Karl Barth "pipando" |